Aqui há atrasado, eu próprio e um companheiro de armas (igualmente Mouco) chegamos basto adiantados ao recinto onde iria ocorrer um acontecimento da maior relevância sócio-cultural que nós, naturalmente como homens de letras, iríamos assistir. Para que o correr da ampulheta fosse menos custoso, dirigimo-nos a um estabelecimento liquido-alimentar que pratica o seu comércio a poucos metros de distância da mítica sala de espectáculos que em breve seria palco do evento. Foi durante a ingestão de um xiripitizinho no referido estabelecimento que a nossa vida se alterou para sempre. Irrompendo triunfantemente pela calma instalada no estabelecimento, um técnico de tintas do ramo da engenharia civil, acabado de sair do escritório móvel onde exerce com gabarito a sua profissão, proclamou ribombantemente a sua presença com o seguinte grito de guerra inesquecível:
CHEGUEI EU.
Este urro glorioso foi de tal ordem que o silêncio reinou por sobre o estabelecimento durante alguns segundos. Nessa altura, eu e o meu compatriota de Mouquice sentimo-nos inferiores. Menos homens (mas ainda assim com masculinidade de sobra, note-se). Subjugados pela natureza ao mesmo tempo animalesca e principesca desta figura imponente. O “CHEGUEI EU” do técnico de tintas, vociferado ainda para mais no seu tom vocal áspero, granuloso e grave e acompanhado da sua enormidade física, denota uma fé suprema na sua superioridade perante os seus semelhantes. Toda a populaça presente no estabelecimento (e a maior parte dos presentes em áreas circundantes sem problemas de audição) teve instintivamente a noção de quem é a figura principal, o líder espiritual daquele território.
Desde então, tentei adoptar com algum sucesso e diversas desvirginizações à sua custa o grito de imponência. A minha voz ainda precisará de alguns milhares de maços e diversas cisternas de bebidas espirituosas escocesas para atingir a refinação do original, mas lá chegarei, Deus (da guerra) querendo.
Refira-se finalmente que tem sido essencial para esta metamorfose pessoal o contacto ocasional contínuo com a figura mítica do original “CHEGUEI EU”, episódios esses que ficarão reservados para divulgação em pescadas vindouras.
Até lá, VOU EU.
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
O Ipiranga de Corroios
sábado, 24 de novembro de 2007
Pensamento Intrigado Sobre o Sábio Bacoco
É que desde o tempo da televisão a preto-e-branco [em que me entretinha com exercícios de vibrante zapping bilateral entre o telejornal da altura e as últimas novidades do cinema animado checoslovaco, trazidas até à minha condição de criança pelo Vasco Granja (também conhecido por ser o marido da Pantera Côr-de-Rosa)] que vejo este catedrático do conhecimento universal a opinar sobre assuntos tão díspares como o eventual arsenal nuclear da Ilha do Corvo ou o anormal índice de folículos capilares que florescem nos mamilos das mulheres da tribo Kanashiwu da Tanzânia.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
ÓRMONAS!

O SCOLARI É UMA GAJA!!!
Como poderei eu, um humilde artista de inspiração nelística, tecer tão rebuscada afirmação a respeito de tão nobre figura?
Passarei a explicar:
a) vejo a letra L nas noites da 2, e por razões diversas que não interessa agora explicar, mas fortemente relacionadas com a forma como o direito à diferença é reinvindicado no seriado, e, também, num plano estritamente secundário, ou mesmo terciário, pelas cenas de nudez quase explícita, de teor algo erótico muito bem interpretadas!
b) a progressiva parvoeira (leia-se agressividade niilística) na atitude do Felipão
c) a progressiva parvoeira (leia-se agressividade niilística) na atitude do Felipão
d) a progressiva parvoeira (leia-se agressividade niilística) na atitude do Felipão
e) a progressiva parvoeira (leia-se agressividade niilística) na atitude do Felipão
e como podem calcular, por aí fora.... (aceitam-se sugestões para este "work in progress")
z) ah! E pelo sotaque também...

Encontrando-se em profunda fase de transmutação, o Sr. Felipe Scolari anda a tomar hormonas para passar a ser efectivamente um HOMEM.
Já mostrou barba, já evidenciou uma barriguita de bom vivan, até já levantou a voz aos srs. jornalistas, pelo que só falta mesmo é passar a ter uns belos duns tomates e uma pilinha para brincar nas horas de ócio...
Assim sendo, encontrando-se algo perturbado e não controlando as suas emoções , como é natural no caso (basta ver o drama de MAX na referida série televisiva), o Felipão tornou-se agressivo... e mais grave, desleixado com a sua higiene feminina.
Não que isto perturbe alguém, ou a mim em particular, mas achei que o país (ou a meia dúzia de desocupados que lêem esta parvoíce) merecia um esclarecimento!
Culminemos então com mais um apelo:
ARRANJEM ESPUMA DE VIRILHAS PARA O SCOLARI!
(consta que tb serve para os sovacos...)

quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Penugem sobrancelhística

Podemos descrevê-las como:
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Corações ao alto
Tenho cá para mim que, apesar de terem vendido cerca de vinte e cinco biliões de discos em três dias, não passam de uma cambada de génios incompreendidos. As vendas não reflectem as mensagens que terão ficado no éter do esquecimento, destinadas a não atingirem os corações mais distraídos, se não fosse por uma análise pós-fenómeno (porque, actuamente, os elementos dos D’zrt devem estar empregados no ramo da prostituição fabril, na melhor das hipóteses) que o nosso Clube leva agora até ao grande público.
É preciso não esquecer, antes de mais, que esses setenta e quatro triliões de discos não reflectem o público que, efectivamente, tomou contacto com o disco – cada elemento da população nacional da faixa etária 13-16 do sexo feminino terá adquirido no mínimo doze mil exemplares do disco para esfregar lânguidamente por diversas partes corporais pegajosas enquanto ouvia a explosão de sensualidade que transborda desta obra maior da nossa cultura. Assim, podem ter um stock de substituição virtualmente inesgotável para todos os booklets com as páginas coladas e as fotos esborratadas pelas mais diversas viscosidades. Para além disso, calcula-se que diversos homens de meia idade, alguns deles possivelmente (note-se o possivelmente, para evitar eventuais processos judiciais) em cargos de governação, tenham adquirido uma quantidade ainda maior de exemplares para similares efeitos de stock – por serem invariavelmente ricos e obesos, têm mais dinheiro para comprar mais discos, e têm também uma maior área corporal onde os esfregar.
Assim sendo, é muito natural que uma parte importante da nossa já habitualmente desinformada população tenha perdido algumas pérolas da mais refinada filosofia emocional, das quais vos apresentamos apenas alguns exemplos. Para analisar isto tudo a fundo, caríssimos, era preciso uma pescada de tonelada. Assim sendo, iniciaremos em capítulos análises dos vários temas, explanando os principais conceitos inerentes aos mesmos. Abram as vossas mentes e os vossos espíritos e, acima de tudo, os vossos corações.
Para mim tanto me faz
-- in “Para Mim Tanto Faz”
Numa das passagens de uma crueza mais arrepiante, o letrista responsável (que não é especificado, mostrando assim o quanto os D’zrt enquanto banda se fundem numa personalidade comum, quase antropomorfizando D’zrt enquanto ser humano) dirigem-se a uma pessoa (o sexo também não é especificado, demonstrando a tolerância sexual dos – ou do, considerando a pessoalização do nome! – D’zrt) com a qual tiveram uma relação do foro amoroso que terminou. Só isto já é um fardo sentimental que dá ao tema um background quase insuportável, metaforizando o apocalipse numa jogada lírica de mestre. Nesta passagem, está patente todo o espírito de individualidade forte que é um dos motes desta lendária banda. Para eles, é indiferente o que a pessoa torne público à posteriori da relação. Mesmo que sejam inverdades. Esta confiança no eu é uma forma clara de positivismo humanista, e aliada à liberdade dada à atitude do outro remete obviamente aos ensinamentos de Aleister Crowley, com o seu Do what thou wilt shall be the whole of the law. Revelam-se assim os D’zrt como seguidores brilhantes de filosofias mais ocultistas, estatuto intelectual esse que é reforçado pelo impensável “Yeeeeee”. Atentem na dualidade “…nunca fui – Yeeeeee”. Depois de uma negação absoluta, na frase imediatamente a seguir é gritada com convicção inabalável um vocábulo de aceitação. Este “Yeeeeee” demonstra claramente a luz ao fundo do túnel da dor. Apesar da separação, apesar do negativismo presente nas afirmações inventadas pelo(a) maroto(a) ex-amante, o “Yeeeeee” vem mostrar que nem tudo é mau, com uma luz que brilha ainda mais intensamente por vir depois da escuridão. Yin-Yang mais claro não há.
Mais à frente neste tema, o estoicismo e a vontade positiva de continuar a viver (humanismo, sempre presente) estão ainda mais vincados. “Bem podes vir bater à porta que ela tá fechada / Bem trancada / Completamente selada / Yo fui”, é o verso que transmite esta poderosa ideia. A metáfora da porta fechada é enriquecida e reforçada por vários sinónimos de fechamento crescente, terminando num arrepiantemente final “Yo fui”. Este “Yo fui” é como que o virar de página definitivo, virando os olhos para um horizonte novo em que a força interior individual prevalecerá independentemente do mal que este mundo nos possa tentar fazer. É com mãos trémulas de emoção que me despeço até à próxima análise. Até lá, yo. Fui.
sábado, 17 de novembro de 2007
Pensamento Redutor da Metamorfose Cósmica do Planeta Côco
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
domingo, 11 de novembro de 2007
análise polítiKILL
fvkk.
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
A ameaça
Durante a minha ausência na Namíbia por motivos de relevância particular este tasco tomou um rumo de porcalhotice libidinosa que urge contrariar a bem dos valores morais que estiveram na base da criação deste Clube familiar. Falemos, portanto, de velhas.
Em particular, como é óbvio, das velhas que escolhem o autocarro como método transportativo de eleição. Começa aliás já por aqui a nuvem espessa de dúvidas que esta espécie nefasta suscita. Será que escolhem? Decerto já todos de vós que alguma vez utilizaram o conforto básico de um nobre autocarro depararam com uma ou mais velhas decrépitas e claramente a faltar-lhes vários naipes para terem um baralho mental completo. Indagaram-se sobre a sua natureza? Os seus objectivos, a sua motivação, o seu background sócio-emocional? Para quê isso quando a gaja dali do banco mais à frente tem um par de mamas capaz de providenciar sustento para o Sudão e o Chad inteiros durante dois anos, não é, seus biltres?
Seja como for, regressando à primeira questão sobre a Velha do Autocarro (denominemo-la como entidade geral, capitalizando para fácil identificação textual). As Velhas do Autocarro não escolhem essa vida. Como existem as Velhas Que Ficam
O intuito destes seres é fácil de descortinar. Pretendem instaurar uma nova ordem mundial onde o crochet será, em detrimento do futebol, o entretenimento básico da população. Onde seremos forçados a ver tardes inteiras de televisão na TVI. Onde, apesar de não termos um único CD em casa, só gostamos de música que é cantada em português. É necessário erradicar esta pestilência que se abateu sob o nosso sistema de transportes públicos. A responsabilidade é de todos. Para isso, o Clube dos Amigos do Mouco, sempre na vanguarda do conhecimento, elaborou sob a pessoa deste Primo Mouco que vos fala, um estudo básico identificativo das diversas espécies de Velha do Autocarro. Apesar de ser um estudo preliminar, é uma primeira ajuda que vos damos. Numa guerra a primeira coisa a fazer é conhecer o inimigo a fundo, disse o sábio Sun Tzu
É este o futuro que queremos para os nossos autocarros de amanhã? Digamos não às Velhas do Autocarro! Combatamos sem piedade nem demora este vírus hediondo! À guerra, companheiros!
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Pensamento Porco Mas Talvez Pouco
Achei que seria de bom tom deixar aqui esta homenagem ao perínio (ou ao seu irmão bastardo triz), tantas vezes esquecido e ostracizado, apesar do louvável papel que desempenha como confortável porto de abrigo testicular. Haja consideração, meus amigos!
Pois se não fosse a sua providencial localização entre a festa de ânus e a vã Gina, correríamos a fatalidade de encher as maternidades de bebés castanhos de corpito enrugado e aroma de já-cadáver e, as sanitas, de excrementos a berrarem por uma mama enquanto se tentavam desembaraçar de cordão umbilical.
Nota: devido à condição homofóbica do autor, esta é uma alusão ao perínio exclusivamente feminino.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
O SACANÇO
"Ah! E coiso e tal, saco cenas ...."
"Cenas?"
"Sim!... SACO TUDO!"
terça-feira, 6 de novembro de 2007
segunda-feira, 5 de novembro de 2007
Zira e Boua


Para brincar em casa ou no escritório, pode transportar o MeuHeli, para todo o lado, e pôr toda a gente a Divertir-se!
ENCOMENDE HOJE e receba o seu MeuHeli em apenas 2 dias úteis! PORTES GRÁTIS!
domingo, 4 de novembro de 2007
Pulha extraordinária
Assim sendo, Izzy, a bola está do teu lado. Ou as bolas, mesmo. Se as tivesses. Ou não...