sexta-feira, 4 de abril de 2008

Anda cá que eu não te Aleixo

Uma percentagem significativa dos nossos milhares de leitores terá reparado que, no fim da última pescada, era feita uma referência enigmática a uma elusiva Clio, que não Renault. Houve quem já tivesse mencionado que este nosso espaço estratosférico-bloguista não é mais do que um chorrilho de disparates de nível substancialmente discutível. Não deixando de ser uma descrição mais do que apta, é no entanto igualmente verdade que todo o nosso discurso é polvilhado por subliminares apontadores para ícones de relevância cultural inestimável, que apenas os mais iluminados pelo foco brilhante da inteligência superior serão capazes de descortinar.

Tal foi a referência à supra-citada Clio, e será esse dantesco ponto de referência do imaginário cultural europeu um dos assuntos sobre o qual nos debruçaremos hoje. O outro será, como é óbvio, o omni-presente Bruno Aleixo. Em boa verdade, difícil será doravante o lançamento de uma pescada que não tenha enfoque exclusivo nestes dois assuntos. Sucede que o binómio Clio-Bruno tem preenchido de forma total e exclusivista todos os nossos momentos acordados nos últimos meses. Aquilo dos espectáculos do NEL era só para disfarçar (já Gibraltar era mesmo verdade, mas adiante). Nunca mais escrevemos nem falámos nem ouvimos nem enviámos envelopes com elevadas quantidades de dinheiro estónio no seu interior, nem encetámos qualquer outro tipo de actividade nos meses mais recentes para além de idolatração praticamente eclesiástica destas duas figuras incontornáveis (no caso da Clio, literalmente, por limitações físicas que se tornarão óbvias).

Quem é Clio, perguntam os mais imbecis que têm vivido debaixo de caixotes vazios da gráfica Anduriña nestas últimas quinzenas. Pois bem, a Clio é uma jovem tulipeira, que tem primado pelo desempenho exemplar das suas tarefas. Os seus talentos para a promoção discográfica, manufactura de bacalhau à braz caseiro e polimento de pratas antigas são inigualáveis e têm-lhe granjeado fama e reconhecimento internacional. Como observação secundária, note-se igualmente que após investigação mais aprofundada, soubemos de fonte fidedigna que a suave Clio tem uma fartura de SEIOS que atinge proporções mastodónicas. Desde que fomos alertados para este pormenor e olhámos novamente para as fotografias dos ditos, nunca mais dormimos pacificamente, deixámos de comer e apresentamos um comportamento bipolar extremamente perigoso para a sociedade. Alcoolizamo-nos para além do razoável, despimo-nos em locais públicos sem razão aparente, assistimos incessantemente a um Desportivo das Aves - Olhanense de 1987 na RTP Memória como tentativa de purgar o espírito. E isto tudo é apenas metade do que nos consome.


Bruno Aleixo. O mero mencionar do nome incita o terror e a admiração em doses desproporcionadas em homens de barba rija, e até mesmo no Artista Mouco. Pouco mais haverá a dizer de Bruno Aleixo. Será actualmente a figura pública mais reconhecida a nível mundial, no mínimo. Desde a forma elegante como lida com o desprezível Nuno Markl (sim, reconhecemos o teu "apropriar" indevido da linguística inerente ao nosso nekkro movkko) até aos sábios conselhos de vida que nos deixou, Bruno é todo um manancial de exemplos positivos para a nossa juventude, até à vida pacata que leva no seu café preferido.

Pois bem, tamanho bom partido não poderia ficar no esquecimento da solidão durante muito tempo. Foi com grande apreço que registámos a sua união com a boa da Clio, que mesmo apesar do falecimento súbito, trágico e surpreendentemente ineficaz de Bruno, se mantém de pedra e cal. E mamas.

É nesta cintilante relação que residem hoje os nossos maiores sonhos e aspirações para um futuro risonho das nossas crianças. Que Bush é capaz de voltar a invadir um Iraque, depois de testemunhar Bruno e Clio em feliz harmonia? Que Sócrates será capaz de ser um imbecil generalizado em todos os aspectos da vida sabendo que, algures no mundo, Bruno ingere carapaus à espanhola no regaço de Clio? Que Papa, meus amigos, será capaz de continuar vivo durante muito mais tempo como um cancro da humanidade, depois de saber que existe este tipo de pureza carnal entre nós?

Que sejam, pois, felizes. E que nunca lhes calhe cocó.


quarta-feira, 26 de março de 2008

Bip.

Para os que ainda estão minimamente a perder horas de sono e de mau sexo (sim, nós sabemos quem vocês os dois são) em relação à relativa estagnação deste espaço estratoferico-psicológico, saibam que os Moucos têm uma vida complicadíssima. Podemos ter uma capacidade de análise e compreensão da sociedade várias vezes superior à do comum e essencialmente reles humano como você, caro leitor, e podemos ser possuidores de genitalia de proporções avassaladoramente gigantescas (falando do nekkro movkko, essencialmente), mas isso não faz de nós seres superiores. O que faz de nós seres superiores é obviamente o que fazemos com
a genitalia, independentemente do tamanho. But I digress. Como deverão calcular, a preparação de espectáculos do NEL, a carpintaria dos tecidos e o violar de prostitutas em Gibraltar ocupa-nos tempo que não podemos dedicar à escumalha que aqui nos acompanha.

Apesar de tudo, estamos a preparar uma surpresa a todos os títulos esplendorosa, que não deverá tardar mais do que uns dias a estalar.

E o que são uns dias, face à arrepiante massa corpórea das mamas da Clio das Suicidegirls?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

A BELEZA!

Certos eventos permanecem na nossa memória como verdadeiros incidentes traumáticos.

No entanto, julgo serem esses os momentos que nos atraem para novas realidades e grandes ensaios de inspiração, apesar de retirados da sabedoria popular.

Assim sendo, aqui fica:

"Desda velhaca da acefa, que ficástes escarrapachada na minha alembradura.

Condólho pra ti com esses bêços de mula, o mê coração prega purradões nas costelas, parece um trator a arrencar ecalitos naquela charneca.

Se mamáres comé támo, se macháres comé tácho vamos pedir ao té pai quacête onosso acasalamento.

Gosto de ti, porra!

Dá-me um bêjo, atão!"

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Pensamento Esclarecimento (Demasiado Sério Para Rimar Com Os Ditongos "ouco" ou "ôco")

Abdicando de qualquer pertenciosismo de que as pescadas deste Mouco sirvam de algo para mais que apenas a pura nulidade de preencher espaço e tempo meu e vossos que bem poderiam ser melhor preenchidos com o visionamento de um qualquer documentário (mesmo ficcional que fosse) sobre a vida sexual dos gafanhotos, penso que, ainda assim, é de bom tom deixar aqui um esclarecimento por estes 38 dias de ausência mouquiana.
A explicação, apesar de simples, é indicadora da minha condição de inocência em tão fraca produção bloguista, ainda que, todavia, contudo, em boa verdade e francamente não seja, de todo, demonstrativa da minha auto-desejada inimputabilidade.
Passou-se que - primeiro o SIS e depois o FBI - me contactaram (ou melhor, ao meu epíteto cibernauta de Mouco) para prestar esclarecimentos sobre algumas características do meu perfil. Consta que, aos olhos da sociedade, determinadas idiossincrasias da minha personalidade (nomeadamente, o terrorismo químico e a voraz líbido que me é despertada e consumada quando me aproximo de trambolhos com mais de 87 anos) são condenáveis, mesmo num país democrata como o nosso. Fui aconselhado a retirar tais menções, mas numa acção consertada com o meu ícone Frei Hermano da Câmara, pudemos finalmente levar por diante a promoção de tão nobres valores e restabelecer um perfil, a todos os níveis, recomendável.
E assim poder continuar a exercer um direito inalienável de postar pensamentos fundamentais ao bom funcionamento da órbita terrestre - e do espaço sideral em geral - como este.