Debrucemo-nos agora sobre o tema que se impõe – o do treinador da selecção de futebol alemã. A grandiosa Mannschaft, que já foi utilizada como elemento base de definição do desporto-rei. O futebol é um desporto com 22 jogadores, uma bola, no qual a Alemanha ganha no fim, reza uma famosa frase no mundo da bola. É no futebol físico, musculado, disciplinado e imponente destes garbosos representantes germânicos que se apoia o lado mais masculinizado do futebol. As trancinhas, as tatuagenzinhas, as fintinhas, os calcanharezinhos, tudo isso são mariquices sul-americanas, ou sul-europeias no máximo. Certo, os italianos têm o catenaccio. Mas também têm meia dúzia de outros jogadores que fazem anúncios a óculos escuros, e o Totti que é aparentemente o equivalente masculino ao sex appeal da, sei lá,
Cristina Scabbia.
Não, meus amigos. Futebol para homens é na Alemanha. E naturalmente que o condutor destes homens terá que ser o exemplo claro da virilidade. A extensão natural e personificada da testosterona pungente que tresanda pelos balneários centro-europeus. É certo que testosterona a mais é suspeita. É óbvia a componente homoerótica do alfa-homem idolatrado pelo 3º Reich, qual
Tom da Finlândia. No entanto, é este o dilema moral que nós, homens a sério, temos que enfrentar ao longo da vida – ser um homem a sério está muito mais perto do que pensamos de ser um larilas a sério.
No entanto, também é bem conhecido o pavor que os alemães têm do seu passado obscuro. Mais medo do que o medo da gayzice, certamente. É por isso que o cargo de seleccionador tem sofrido uma transformação notória, afastando-se cada vez mais do másculo ideal dos tenebrosos nacional-socialistas. Analisemos brevemente alguns espécimes para melhor compreender esta mutação.

Como é notório na foto, o ideal másculo terá atingido o seu auge com Franz Beckenbauer. Note-se que falamos do atleta que levanta a Taça do Mundo, e não do totó de óculos que aplaude efusivamente como se de um peep-show de esquina se tratasse o evento. Tendo como alcunha o
Kaiser, Beckenbauer era um defesa duro e leal, considerado por muitos o melhor central da história do futebol. Chegou a ter suiças até ao queixo, senhores. Mais homem que isto, não é obviamente possível.

Seguiu-se Berti Vogts. Menos obviamente durão que o velho Franz, mas igualmente com aquele ar germânico de quem não atura merdas. Para além disso, teve um
mullet nos seus dias de jogador. '
Nuff said.

Do Erich Ribbeck ninguém se lembra, porque a Alemanha não ganhou puto com ele. Mas já se nota inquestionavelmente alguma doçura a entrar na equação. Já se imagina este homem a ser avô de alguém, e é concebível que tenha passado a sua vida sem gaseificar nenhum membro de outra etnia ou credo religioso.

O Rudi Völler era homem até o Rijkaard lhe ter cuspido no cabelo durante o Europeu de 1988. A partir daí entrou numa espiral descendente de efeminização cujo cabelo cor de pombinha não engana.
Jürgen Klinsmann foi o último degrau antes do objectivo final desta pescada, e nota-se. Apesar de ter sido igualmente jogador, e ter marcado golinhos e tal, já nessa altura era um anjinho sensaborão, algo que a idade e a vida nos Estados Unidos só piorou. É um Humbertinho. Servia para apresentar o programa do Fernando Rocha.

Após este rol descendente de tomateira (olá,
chefe), chegamos finalmente ao que aqui nos trouxe. O actual seleccionador alemão é a imagem feita da mariquice. A figura acabada da efeminização. Se a ideia inicial era os alpha-males, Joachim Löw é o zeta-male. Tudo em “Jogi”, até esta alcunha(zinha), realça o que há de mais apaneleirado na raça humana. O cabelinho pretinho e penteadinho, a expressãozinha, a posiçãozinha da mãozinha, a roupinha engomadinha, o relógiozinho. Meu amigos, Löw é o passo final do afastamento alemão do seu traumático passado.
A partir de agora, povo germânico, sois livres. Vivei em paz. E em mariquice.

3 comentários:
Este post deve ser giro. Infelizmente, não consigo passar da Cristina Scabia para baixo. Importam-se de tirar a referência, para se conseguir ler tudo?
Amigo Editor, aqui fica um link para as fuças do saloio que anda a petiscar a dita Scabbia há um número já considerável de anos, para desanuviar da perturbação causada pela mesma.
http://www.lacunacoil.hu/images/members/tn_marco-emanuele-biazzi.jpg
Espero que aprecies então o resto da pescada.
Só falta o Karl-Heinz Rummenigue. Aquele tipo de jogador-gentleman que, tal como o Nené, não sujava os calções, mas que tem filhas sem macã de adão.
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