Não, meus amigos. Futebol para homens é na Alemanha. E naturalmente que o condutor destes homens terá que ser o exemplo claro da virilidade. A extensão natural e personificada da testosterona pungente que tresanda pelos balneários centro-europeus. É certo que testosterona a mais é suspeita. É óbvia a componente homoerótica do alfa-homem idolatrado pelo 3º Reich, qual Tom da Finlândia. No entanto, é este o dilema moral que nós, homens a sério, temos que enfrentar ao longo da vida – ser um homem a sério está muito mais perto do que pensamos de ser um larilas a sério.
No entanto, também é bem conhecido o pavor que os alemães têm do seu passado obscuro. Mais medo do que o medo da gayzice, certamente. É por isso que o cargo de seleccionador tem sofrido uma transformação notória, afastando-se cada vez mais do másculo ideal dos tenebrosos nacional-socialistas. Analisemos brevemente alguns espécimes para melhor compreender esta mutação.
Como é notório na foto, o ideal másculo terá atingido o seu auge com Franz Beckenbauer. Note-se que falamos do atleta que levanta a Taça do Mundo, e não do totó de óculos que aplaude efusivamente como se de um peep-show de esquina se tratasse o evento. Tendo como alcunha o Kaiser, Beckenbauer era um defesa duro e leal, considerado por muitos o melhor central da história do futebol. Chegou a ter suiças até ao queixo, senhores. Mais homem que isto, não é obviamente possível.
Seguiu-se Berti Vogts. Menos obviamente durão que o velho Franz, mas igualmente com aquele ar germânico de quem não atura merdas. Para além disso, teve um mullet nos seus dias de jogador. 'Nuff said.
Do Erich Ribbeck ninguém se lembra, porque a Alemanha não ganhou puto com ele. Mas já se nota inquestionavelmente alguma doçura a entrar na equação. Já se imagina este homem a ser avô de alguém, e é concebível que tenha passado a sua vida sem gaseificar nenhum membro de outra etnia ou credo religioso.
O Rudi Völler era homem até o Rijkaard lhe ter cuspido no cabelo durante o Europeu de 1988. A partir daí entrou numa espiral descendente de efeminização cujo cabelo cor de pombinha não engana.
Jürgen Klinsmann foi o último degrau antes do objectivo final desta pescada, e nota-se. Apesar de ter sido igualmente jogador, e ter marcado golinhos e tal, já nessa altura era um anjinho sensaborão, algo que a idade e a vida nos Estados Unidos só piorou. É um Humbertinho. Servia para apresentar o programa do Fernando Rocha.
A partir de agora, povo germânico, sois livres. Vivei em paz. E em mariquice.
3 comentários:
Este post deve ser giro. Infelizmente, não consigo passar da Cristina Scabia para baixo. Importam-se de tirar a referência, para se conseguir ler tudo?
Amigo Editor, aqui fica um link para as fuças do saloio que anda a petiscar a dita Scabbia há um número já considerável de anos, para desanuviar da perturbação causada pela mesma.
http://www.lacunacoil.hu/images/members/tn_marco-emanuele-biazzi.jpg
Espero que aprecies então o resto da pescada.
Só falta o Karl-Heinz Rummenigue. Aquele tipo de jogador-gentleman que, tal como o Nené, não sujava os calções, mas que tem filhas sem macã de adão.
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